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Na minha visão, o grande trunfo de Cape Town é ser repleta de atrações e ter, nela e em seus arredores, opções variadas e extraordinárias. É por isso que costumo deixar a Mother City para o final das minhas viagens. Se eu tiver algo programado para depois, sei que vou mudar meus planos para ficar mais tempo por lá.
Ao pensar no roteiro, sugiro desapego. Não tente fazer tudo. Pense em aproveitar sem pressa. Ainda mais agora que a South African Airways tem um voo que liga Guarulhos a Cape Town em cerca de 7h. Ficou mais fácil frequentar a Cidade do Cabo.
Índice
- Características do roteiro
- Hospedagem
- Dia 0: Chegada
- Dia 1: Camps Bay
- Dia 2: Signal Hill e Gold
- Dia 3: Cabo da Boa Esperança
- Dia 4: Table Mountain
- Dia 5: Rugby
- Dia 6: Ônibus vermelho
- Dia 7: Compras
- Aeroporto de Cape Town
Características do roteiro de 7 dias em Cape Town
Antes de tudo, você não precisa fazer igual. A intenção deste post é te dar um norte, mostrar o que se pode fazer, sem pressa, em 7 dias em Cape Town.
Nessa viagem de março de 2024, procurei mesclar coisas novas e lugares que já conhecia. Levei em conta os seis anos longe da cidade e o fato de ser a primeira viagem da minha namorada à África do Sul.
Não havia uma programação fechada. Só algumas atividades estavam agendadas, como o jantar no restaurante Gold na noite do meu aniversário. Também havia comprado um ingresso para o jogo de rugby no DHL Stadium. Fora isso, o resto foi decidido na véspera ou ao acordar.
Veja também:
- Dicas básicas da África do Sul
- Dicas básicas de Cape Town
- Sobre tomadas da África do Sul
- Comprando um chip de telefone na África do Sul
- Principais experiências na África do Sul
Hospedagem
Nesses 7 dias em Cape Town, optei por passar as duas primeiras noites no Curiocity de Green Point. Depois, fui para o Never at Home da Kloof Street. Eu queria conhecer esses dois lugares nos quais ainda não havia me hospedado.
O motivo mais forte para a escolha do Never at Home foi a sua localização. A área da Kloof St é a minha preferida para ficar e eu queria ter a Table Mountain na minha janela.
Já o Curiocity me encantou logo de cara. Só chegando lá tive noção que o quarto privado era, na verdade, um APARTAMENTO.
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Dia 0 – Chegada
Cheguei na África do Sul através do voo entre São Paulo e Joanesburgo, já que havia programado um safári naquela parte inicial do roteiro. Depois de alguns dias em Hoedspruit, voltei para Joburg, onde embarquei para Cape Town num voo da Airlink.
A aeronave pousou na Cidade do Cabo por volta de 23h. Chamei um Uber para sair do aeroporto e chegar no Curiocity, de Green Point.
Como achar o Uber no aeroporto de Cape Town
Para chegar ao ponto de embarque dos carros de aplicativo, siga as placas que dizem “e-hailing” .
Veja também:
- Como é o voo da Airlink entre Joanesburgo e Cape Town
- Safári no Kruger National Park
- Safári na reserva Moditlo, perto do Kruger
Dia 1: Pôr do sol em Camps Bay
Comecei de fato meus 7 dias em Cape Town com o café da manhã na Jason Bakery, localizada em Green Point, a poucos passos do Curiocity.
Na sequência, pegamos um Uber rumo ao Access Park, um shopping outlet do bairro de Kenilworth, a cerca de 30 minutos do Centro. Queria “garimpar” camisas de futebol de temporadas anteriores, como fizera na minha última visita ao lugar, dez anos antes. Não tive muito sucesso. Além disso, os preços, em geral, não estavam tão atrativos.
Deixamos as compras no Curiocity e partimos para o almoço no V&A Waterfront. O local escolhido foi uma aposta segura e bem conhecida: o Ocean Basket. Com preços bons e porções generosas, essa rede de restaurantes especializada em peixes e frutos do mar faz sucesso entre os viajantes brasileiros.
No fim da tarde, fomos para a praia de Camps Bay. É um dos mais belos pores do sol da África do Sul.
Noite: Passamos no supermercado Spar e compramos uma pizza semi-pronta para comer em casa.
Veja também:
- Cafés de Cape Town
- Onde comprar camisas de time em Cape Town
- Onde comer no V&A Waterfront
- Visitando a Table Mountain
- Post sobre a praia de Camps Bay
Dia 2: Signal Hill e Gold
Comecei o dia do meu aniversário fazendo o check-out no Curiocity e deixando as malas na recepção do Never at Home da Kloof St. Então, partimos a pé para o Truth, onde tomamos um café da manhã. Na sequência, compramos uns biscoitos de padaria na Charly’s Bakery, que fica a poucos metros dali.
Na mesma manhã, busquei o carro na locadora Europcar (a única que havia disponibilidade ao reservar na véspera) e fui para a Signal Hill. Já o almoço foi no Tiger’s Milk da Kloof St.
No final da tarde, partimos para o jantar no restaurante Gold, que fica no comecinho de Green Point.
Veja também:
- O estiloso Truth Coffee da Cidade do Cabo
- Signal Hill, a colina “esquecida” de Cape Town
- Como é o jantar-espetáculo do Gold
Dia 3: Cabo da Boa Esperança
Nos seus 7 dias em Cape Town, recomendo que um deles seja dedicado ao passeio pela Península do Cabo. É nessa região que estão o Cabo da Boa Esperança, o Cape Point, a estrada Chapman’s Peak Drive e a praia dos pinguins.
Ao voltar para a região central no final da tarde, deu tempo de pegar um pôr do sol na Signal Hill. Cansados e sem querer que pensar muito, escolhemos jantar no Waterfront. Comemos no bom Col’Cacchio.
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Dia 4: Table Mountain
Começamos o dia comendo no café Paris Cape Town, que fica quase em frente ao Never at Home da Kloof St. Na sequêcia, caminhamos até a South African National Gallery, onde a exposição da Esther Mahlangu estava em cartaz.
Ainda pelo Centro, passei na loja do meu amigo Martins e conheci o café Baianos in Cape Town.
Depois de devolver o carro na locadora, caminhamos até o Waterfront para almoçar. Comemos no Willoughby & Co, meu restaurante favorito na África do Sul.
Na sequência, fomos de Uber para a Table Mountain, onde curtimos o pôr do sol. Na volta, passamos pelo supermercado Checkers da Kloof St. Ali, compramos algo para comer no hostel.
Veja também:
- Esther Mahlangu, o grande nome da arte tribal sul-africana
- Visitando a Table Mountain
- Compras e lembranças: A loja do Martins
- Willoughby & Co: Meu restaurante favorito
- Achados dos supermercados da África do Sul
Dia 5: Rugby
Era uma manhã de sábado. Logo, foi a vez de manter a minha tradição de visitar o Neighbourgoods Market, no bairro de Woodstock. Ali, é lugar de tomar café E almoçar. Chegue cedo e em jejum.
Com a barriga cheia, pegamos um Uber até Bo-Kaap, o bairro das casas coloridas. Para facilitar, coloque o hotel Hyatt como ponto de destino. Ele fica na esquina das ruas Wale e Buitengratch, um ótimo ponto para começar a caminhada ladeira acima.
À tarde, pegamos um ônibus do sistema MyCiti para ir ao estádio. Era dia de jogo do Stormers, o time de rugby da Cidade do Cabo.
Noite: Como o Waterfront é vizinho do estádio, partimos para lá. Jantamos no Primi Piatti, especializado em massas.
Veja também:
- Mercado e feiras gastronômicas de Cape Town
- Como é o Neighbourgoods Market
- O bairro de Bo-Kaap
- Indo a um jogo de rugby em Cape Town
- Agenda de eventos em Cape Town
Dia 6: ônibus vermelho
Naquela manhã de domingo, conheci, enfim, a feira gastronômica de Oranjezicht. Sempre vi muitos elogios a ela, mas a experiência não foi tão boa assim. Achei muito cheia e com corredores muito estreitos.
Na sequência, fizemos o passeio da City Sightseeing, que tem aquele ônibus vermelho de dois andares. Com o cansaço de fim de viagem já batendo, pulamos o Jardim Botânico de Kirstenbosch e descemos apenas em Constantia, a parada que tem vinícolas.
Visitamos a Groot Constantia, mas não fizemos a degustação de vinhos. Depois, almoçamos no bom La Parada, localizado em frente à parada do ônibus vermelho.
Importante: se você fizer a rota azul, procure garantir um lugar na esquerda após a parada de Hout Bay. Assim, você fica no lado do mar no caminho para Camps Bay.
Veja também:
- City tour do ônibus vermelho
- O melhor roteiro do ônibus vermelho
- O que fazer em Cape Town no domingo de manhã
- Mercados e feiras gastronômicas da Cidade do Cabo
- Vinícolas de Cape Town e arredores
Dia 7: Compras
No final dos 7 dias em Cape Town, já estávamos exaustos. Não somos mais tão jovens assim. Começamos a programação sem correria com um café da manhã no Molten Toffee, localizado na Kloof St.
Hora das compras. Começamos pegando um ônibus MyCiti até a Adderley St. Comprei algumas camisas de futebol na Total Sports do quase obscuro shopping Golden Acre. O ponto de referência para a entrada é aquela famosa lanchonete dos arcos dourados.
Próximo passo: pegamos um Uber até a Ultra Liquors, em Green Point. Na prática, é um supermercado só de bebidas. É lá que costumo comprar meus vinhos.
Deixamos as compras no hostel e partimos para o Waterfront. Almoçamos no Time Out Market, que foi aberto em 2023 no espaço do antigo V&A Food Market. Depois, compramos chocolates e outras lembranças do supermercado Pick N Pay.
Antes de pegar o ônibus MyCiti, deu tempo de ver um pôr do sol fantástico num deck próximo à roda-gigante do Waterfront.
Já o último jantar foi uma pizza no Yours Truly, localizado no térreo do Never at Home. Também foi lá o café da manhã no dia seguinte, antes de partir para o aeroporto.
Veja também:
- Cafés de Cape Town
- Onde comprar camisas de time em Cape Town
- Onde comer no V&A Waterfront
- Mercados e feiras gastronômicas da Cidade do Cabo
- A hospedagem no Never at Home (Kloof St)
A volta: Aeroporto de Cape Town
O trajeto entre a Kloof St e o aeroporto durou cerca de 20 minutos, e a corrida do Uber custou o equivalente a R$ 70.
Há vários quiosques que embalam a bagagem. Em março, o preço era 100 rand por mala. Importante: só aceitavam pagamento em dinheiro.
Embarque
Aquele foi meu primeiro embarque internacional no aeroporto de Cape Town. Achei todo o processo mais tranquilo que no de Joanesburgo, mesmo com os 55 minutos na fila do check-in da South African Airways. Aparentemente, o motivo da demora era o grande número de passageiros que haviam participado da prova de ciclismo Cape Epic. Como todos tinham bagagens extraordinárias, não foi um despacho comum.
No caminho para o portão de embarque, achei uma loja repleta de camisas de rugby e futebol de temporadas passadas. Tudo o que procurei durante a viagem.
Quanto à viagem de volta, zero problemas: a aeronave decolou sem atrasos. Essa rota entre a Cidade do Cabo e Guarulhos beneficia especialmente quem mora fora de São Paulo. Não precisar passar por Joanesburgo ajuda demais. Esse voo a menos representa um redução importante no desgaste físico e mental.
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