O pêndulo do estádio de Durban: como foi a segunda vez

Tive a chance de pular novamente no pêndulo – uma espécie de bungee – do estádio de Durban. A oportunidade veio durante a press trip que fiz em maio de 2017, a convite do Turismo Oficial da África do Sul e da South African Airways.

(post atualizado em 18/6/2024)

Como é o salto no estádio

A operação realizada pela empresa Big Rush seguia inalterada em relação à primeira vez que estive lá. Você chega, veste o equipamento de segurança e parte para uma simulação no tablado. Ali, um membro do staff faz breve descrição da subida pelo arco do estádio, o caminho até a plataforma e informa sobre os modos de se jogar lá do alto: braços abertos ou segurando a corda.

O arco do estádio de Durban

Depois do salto de 2014 no Moses Mabhida, eu via a subida pelo arco do estádio como uma tarefa pesadíssima. Naquela vez, além de não esperar tanta dificuldade, enfrentei um vento fortíssimo.

Na volta ao estádio, possivelmente por já saber o que teria que encarar, achei aquela parte mais tranquila. E fiquei surpreso com a rapidez com que cheguei ao 352º degrau, onde fica a passagem para a plataforma.

Sem o vento e com a linda luz da tarde em Durban, deu até pra apreciar a vista da orla da cidade.

Ah, vale lembrar que, durante todo o tempo, você fica preso ao corrimão por uma corda. E dezenas de travas impedem que você role até o chão caso tropece.

A hora da verdade

Como em 2014 e no bungee jump, adotei minha tática de não pensar no que estava fazendo. Estava surpreendendemente sereno. Tanto que me voluntariei a ser o primeiro a pular. Quanto mais cedo acabasse com a agonia (ela estava presente, admito), melhor.

E lá fui eu escada acima. Depois do 352º degrau, encarei a mesma escadinha sem vergonha que dá acesso à plataforma de salto. Enquanto caminhava até sua parte central, bateu a dúvida: estou indo para um salto ou para um encontro com São Pedro? Porque ali não teve jeito, o medo se fez presente. Não havia como ignorá-lo.

Pêndulo do estádio Moses Mabhida, Durban

De repente, me vi com metade dos pés para fora da plataforma. Entre eu e aquele negócio verde, meio embaçado, lá embaixo, havia 106m. Toda vez que lembro daquela visão, bate um frio na barriga.

A queda livre de 60m é desesperadora. De longe, a pior sensação da vida. Não dá pra sentir nada te segurando. No relógio, aquele momento dura menos de dois segundos. Entretanto, na minha cabeça, passou como a trilogia de “O Poderoso Chefão”.

Na sequência, veio o voo sobre o gramado que recebeu sete partidas do Mundial de 2010. De uma hora pra outra, estava experimentando a melhor sensação da vida. E o – ridículo – grito inicial de pavor deu lugar a um de êxtase, incentivado pelo eco impressionante daquelas arquibancadas vazias.

Pêndulo do estádio Moses Mabhida, Durban

As lições

O meu conselho pra te ver feliz: se topar pular no Big Rush, não pense no que está fazendo. E não hesite na contagem regressiva.

Se usar uma GoPro, utilize o modo wide. Dessa vez, não repeti o erro de 2014, quando só filmei meu ombro.

Veja também:

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Serviço

Preço: 695 rand (em julho/2019). Em 2017, as fotos e vídeos saíram por 200 rand.

Horários: 9h30-16h30 (seg-sex, último salto às 15h); 8h-17h (finais de semana, último salto às 16h).

Como reservar: Dá pra comprar na hora, mas recomendo reservar pelo site da Big Rush.

Guarda-volumes: Na base da Big Rush há um armário no qual você pode guardar bolsas e mochilas. E pode subir com celular. Na hora do salto, é só deixá-lo com o staff.

O blog viajou em maio/2017 a convite do Turismo Oficial da África do Sul e da South African Airways


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2 comentários

  1. Meeeeeeeuuuu!!!
    hahahahahah

    Que pavor, acho que não teria coragem!! Apesar de ter ido felizona nas Ziplines, acho que nessa ia amarelar!
    O vídeo ficou ótimo!! Tinha acompanhado já pelo instagram no dia!
    🙂

    Beijo!

    • Valeu, Marcela!
      Nesse pêndulo aí, o negócio é não pensar. Só assim pra chegar naquela plataforma.
      E, depois, não hesitar no pulo, pra acabar logo com aquela agonia! hahah
      bjs!

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