Voando com a South African Airways (SAA) para Joanesburgo

Assim como havia feito nas três viagens anteriores à África do Sul, voei com a South African Airways (SAA) na press trip de maio de 2017. Nessa quarta vez, aproveitei para fazer o máximo de registros do trecho entre Guarulhos e Joanesburgo.

O voo de maio com a SAA foi o mais tranquilo entre todas as viagens para a África do Sul

(post atualizado em 4/7/2019)

A cada viagem, as cerca de 8h entre Guarulhos e Joanesburgo passam mais rápido. Nessa última, de fato, o tempo passou voando, mesmo com toda a carga emocional que aquele país me traz. O embarque foi tranquilo e o voo, pontual e quase sem turbulência. Não dava pra pedir mais.

Confira alguns posts no blog que podem ser úteis para você que vai voar com a SAA para a África do Sul:

Voando com a SAA para Cape Town (via Joanesburgo)

Chegando no aeroporto de Joanesburgo

Como se virar no voo da South African

Parceria SAA e Gol: acumule milhas no Smiles

Embarque

Cheguei em Guarulhos por volta de 9h da manhã. Teria que esperar uma eternidade pelo embarque para Joanesburgo, realizado no tradicional horário de 18h30. Fui para o Terminal 3 por volta das 15h30, imaginando que o check-in só seria aberto umas 16h ou 16h30, como nas viagens anteriores. Para a minha surpresa, já estavam realizando o procedimento. Foi bom me livrar daquela mala logo.

IMPORTANTE: No check-in, você já apresenta o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP) contra a febre amarela. Sem ele, não é possível embarcar. O documento é emitido pela Anvisa e a vacina deve ser tomada pelo menos DEZ DIAS antes da viagem. Veja os locais nos quais ele é emitido.

IMPORTANTE – PARTE 2: De acordo com a Anvisa, o CIVP só será emitido para quem tomar a dose inteira da vacina da febre amarela (0,5 ml). Veja o que disse o comunicado divulgado pela agência no início de janeiro de 2018:

Viajantes internacionais que se destinam para as áreas de exigência do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia – CIVP, emitido pela Anvisa, devem tomar a vacina contra febre amarela em dose padrão, não fracionada. Isso se deve ao fato de os viajantes internacionais integrarem o grupo da população que não é indicado para receber a dose fracionada, junto com crianças de nove meses a menores de dois anos; pessoas com condições clínicas especiais (vivendo com HIV/Aids, ao final do tratamento de quimioterapia e pacientes com doenças hematológicas, entre outras) e gestantes. No ato da vacinação, os viajantes devem apresentar o comprovante da viagem para que possam receber a dose padrão da vacina.

Não será emitido CIVP, em hipótese alguma, para quem apresentar comprovante de vacinação com etiqueta referente a dose fracionada.

Para ler a nota completa, clique aqui.

O voo da SAA

Peguei uma das aeronaves novas da SAA, o modelo A330-300. Para mim, a mudança mais destacada foi a do sistema de entretenimento. Agora é tudo touch screen. Não existe mais aquele controle remoto com fio que muita gente não sabe como encaixar no espaço abaixo do monitor.

Meu assento era na classe econômica: corredor, na última fileira antes de um dos banheiros. Achei perfeito, pois poderia reclinar a poltrona sem atrapalhar ninguém, e sair quando bem entendesse. De quebra, quase não houve turbulência. Por isso, foi, de longe, o voo em que mais levantei para esticar as pernas.

A proximidade com o toalete costuma ser incômoda por causa do movimento dos passageiros e o barulho de descarga e portas. Porém, como disse, foi uma viagem tranquilaça. Pouquíssimas pessoas usaram o sanitário, e isso me fez até invejar o sono de toda aquela gente.

Na verdade, a vontade de dormir só pintou quando faltavam 2h para o pouso, por volta de 0h no horário de Brasília. No entanto, foi aí que acenderam as luzes e serviram o café da manhã.

Kit

Ofereceram o pacote básico, com travesseiro, manta e fone de ouvido. Dessa vez, não rolou aquele kit completão da SAA, contendo pasta de dente, escova, meias etc. Sinceramente, não fez falta, já que levo isso na mochila mesmo. Segue o jogo.

Entretenimento

Filmes novos, clássicos, africanos, asiáticos. Opções para todos os gostos. Já entre as séries, eram aquelas de sempre: Modern Family, How I Met Your Mother… Até Westworld, mas não rolou. Desisti mesmo desta.

Primeira refeição

O jantar é servido um tempinho após a decolagem. Naquele voo da SAA, foi possível escolher entre carne e frango. Pedi o segundo, que veio acompanhado de cenoura, arroz branco e brócolis. O combo também vinha com pão, salada de batata, chocolate, além de uma tortinha que não provei. Tudo foi aprovado por este filho-único-que-não-come-cebola. Essa opção 2 pode ser uma boa para quem não está acostumado com temperos mais fortes.

Segunda refeição

Já o café da manhã foi distribuído quando faltava 1h30min para o pouso. Cerca de 10 minutos antes, a tripulação havia acendido as luzes e passara distribuindo lenços umedecidos.

Quanto às opções disponíveis, o passageiro pode escolher entre o continental (beeem modesto, com menos comida) ou “the one with eggs” (caprichado). Este último continha ovos mexidos, batata corada, linguiça boerewors e croissant.

Sempre tive a sorte de pegar tripulações bem atenciosas na SAA. Caso você não entenda as opções, eles repetem e explicam pacientemente, mesmo que não falem português.

Bebidas

Daria pra fazer uma baita festa com o conteúdo do carrinho da SAA. Fiquei só na Appletiser (uma bebida gasosa de maçã) e vinho, mas eles disponibilizam toda a sorte de bebidas – alcóolicas ou não.

Alguns sucos oferecidos são da marca Ceres, muito comum nos mercados de lá e encontrada até no Brasil. Em relação às marcas sul-africanas, prefiro os sabores de uma fruta só, como o de maçã. Há mais chances de o gosto ter a ver com o que é exibido no rótulo. Já os “blends”, como laranja com manga, são, digamos, mais misteriosos.

Caso você sinta sede no intervalo entre as refeições, é só fazer uma visita ao fundo da aeronave. Fui lá algumas vezes para pegar umas águas. E mais Appletisers.

A surpresa

Sempre tento ser um passageiro invisível, que não enche o saco da tripulação nem fica pedindo coisas. Por isso, foi um choque quando entreguei meu cartão de embarque e acendeu uma luz vermelha no leitor. Na verdade, era uma sinalização para que me entregassem uma carta e um presente enviados pelo escritório paulista da SAA. Resultado: fiquei todo emocionado, assustando a equipe da companhia aérea.

Sei que deve ser um procedimento normal para convidados e, certamente, fizeram o mesmo com os outros jornalistas do grupo. Só que, naquele momento, a ficha caiu enfim: estava prestes a embarcar para a primeira press trip da vida, depois de manter este projeto por anos. Sem comprar seguidores nem pedir pra seguir de volta, entre outros sambariloves. Tudo na unha, com muito suor. Valeu a pena. Ê, ê.

O blog viajou em maio/2017 a convite do Turismo Oficial da África do Sul e da South African Airways

---