Hospedagem em Port St. Johns: Amapondo Backpackers

Minha passagem por Port St. Johns em 2014 se confunde com a estadia no Amapondo Backpackers. Aquela cidade de praia + mato é minha dica para quem procura por um lugar “offline”, com um ritmo oposto ao das grandes cidades.

O Amapondo fica a 2 minutos da Second Beach, uma das diversas praias da região chamada de Wild Coast, a mais de 1000 km da queridinha Cape Town. A distância da Mother City e a dificuldade de acesso ajudam a explicar porque Port St. Johns é um lugar (injustamente) pouco visitado por brasileiros.

O Amapondo

Com sinal fraco de wi-fi e barulho das ondas ecoando no espaçoso quarto coletivo, eu senti que tinha encontrado o contraponto perfeito a São Paulo, cidade na qual havia morado nos dois anos anteriores. Por esse ritmo sossegado e a trabalheira para chegar lá, recomendo ficar, no mínimo, duas noites. Se possível, três. Ou quatro. Só não pode ter pressa.

O local fica a 4 km do centrinho de Port St. Johns, perto da praia e praticamente dentro da floresta: é do seu portão dos fundos que começa a trilha para a Bululo Waterfall.

Apesar dos elementos “mato + praia”, o hostel está longe de ser fuleiro. Por sinal, foi um dos mais confortáveis que encontrei no país. Quartos bem amplos, cama macia e a melhor cozinha entre os albergues em que me hospedei.

Segundo a tabela de preços que recebi deles recentemente, uma cama em dormitório sai por cerca de R$ 30/noite. Já as acomodações privadas custam a partir de R$ 65/noite.

O que fiz

Tive a sorte de encontrar um pessoal animado por lá. Fiz amizade com um grupo de europeias que estudaram na Universidade de Stellenbosch e estavam viajando pelo país.

Foi com elas e o guia do Amapondo que fiz a trilha para a Bululo Waterfall. Numa tarde, corri com algumas delas pela praia e subimos o morrinho que leva a The Gap & The Blowhole.

Já as noites no bar eram agitadas, com cervejas, vinhos e drinking games. Veja mais sobre minha passagem pelo hostel no post sobre a viagem de 2014.

Atividades

The Gap & The Blowhole e Bululo Waterfall são locais mais próximos ao Amapondo. Além disso, o hostel promove alguns tours pela região.

Entre as atrações que você pode conhecer estão as Magwa Falls (segunda cachoeira mais alta da África); vilarejo xhosa, entrando em contato com os locais, comendo e bebendo cerveja artesanal com eles; o pôr do sol no Monte Thesiger, que serviu de locação para o filme “Diamantes de Sangue”, com Leonardo Di Caprio.

Como chegar ao Amapondo

Port St. Johns é longe de tudo, mas dá pra chegar lá sem carro tranquilamente. O melhor esquema é ir até o posto Shell Ultra da cidade de Mthatha, que faz as vezes de rodoviária e fica a 100 km do litoral. O local é o ponto de encontro para os transfers dos hostels da Wild Coast.

Posto Shell de Mthatha
O famoso posto Shell Ultra de Mthatha

Todos os ônibus convencionais (Greyhound, Citiliner etc) e o Baz Bus param lá. Aí, é só combinar com o hostel, e haverá uma van esperando por você.

No caso do Amapondo, foi uma lotação comum que esperava por mim em frente à lanchonete Steers, lá no posto. Depois, ela saiu recolhendo passageiros pelas ruas de Mthatha e pela estrada, o que achei muito legal. Naquelas 2h de viagem, estive cercado por pessoas falando apenas em xhosa, o idioma dos cliques.

Veja também:

A viagem até Port St. Johns em 2014

Lugares pouco conhecidos da África do Sul: Port St. Johns

Vídeo: Dicas sobre Port St. Johns, um tesouro escondido da África do Sul


O Bastante Sotaque é uma iniciativa independente, com conteúdo 100% gratuito, e isso demanda tempo e custos. Por isso, quando você planeja sua viagem com os parceiros do site, você ajuda a mantê-lo.

A Mari Magalhães sabe tudo de África do Sul. E eu recomendo não só pela parceria, mas porque emiti com ela as passagens da minha viagem de março/2024.

Então, na hora de comprar sua passagem – não só pra África do Sul – fale com a Mari. Entre em contato com ela através do e-mail asmelhorestarifas@gmail.com.

Na minha viagem de 2024, usei o cartão Wise pela primeira vez e achei a experiência excelente. Uma das vantagens que mais curti foi a integração com a carteira virtual do Google. Fazendo seu cartão Wise através deste meu link, o blog ganha uma comissão e você não paga nenhum valor a mais. Conheça algumas vantagens de se usar o cartão Wise na sua viagem para a África do Sul:

  • Enviar dinheiro e fazer pagamentos em rand e em mais de 40 moedas diferentes
  • Pagar no máximo 1,1% de IOF em todas as transações
  • Usar um cartão aceito em lojas e restaurantes do mundo todo
  • Sacar até R$ 1.400 gratuitatemente por mês em mais de 2 milhões de caixas eletrônicos em todo o mundo
  • Depositar, converter em tempo real, consultar saldos e transações de forma descomplicada no aplicativo da Wise

Real Seguro Viagem é a pioneira em comparação de seguros de viagem online no Brasil. Desde 2008, a empresa trabalha com seguradoras especialistas em atendimento ao viajante. Para fazer sua cotação, clique aqui.

Dicas da África do Sul

As livrarias brasileiras não oferecem muitas opções de guias daquele país. Por isso, sugiro o Guia da África do Sul do Se Lança Blog, que é uma das minhas referências de conteúdo em português sobre aquele destino.

Rentcars é o maior site de comparação de preços, descontos e serviços de locações de veículos da América Latina. Presente em mais de 140 países (incluindo Brasil e África do Sul), cobre os principais destinos e aeroportos do planeta através de parcerias com mais de 100 locadoras. Para reservar, basta clicar aqui.

Através da GetYourGuide, você pode ter acesso e reservar cerca de 110 mil atrações e passeios em 150 países.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.