Na minha segunda passagem por Joanesburgo, queria me hospedar mais perto do Centro. Optei pelo Curiocity, localizado no bairro de Maboneng.
Na viagem de 2015, minha ideia era visitar Soweto e andar por Braamfontein. Pelo menos no mapa, Maboneng parecia uma escolha interessante. E o Curiocity reunia boas avaliações nos sites especializados.
Em relação aos deslocamentos, meu plano era sair de Uber até a estação Park do Gautrain – o trem-bala – e, a partir dali, resolver a minha vida.

Localização
O hostel fica numa área revitalizada do bairro de Maboneng. Com seus food trucks e arquitetura Instagram-friendly, me pareceu uma ilha hipster no meio de uma região degradada, feia e perigosa de Joanesburgo.
A vida nova daquele pedaço gira em torno daqueles quarteirões com ruas limpas, restaurantes, street art e segurança. Na recepção, recomendaram não andar pela rua de trás (acho que se referiam à Comissioner St.).
O que faz falta lá: um supermercado. Há uma vendinha na Betty St., mas ela está longe de ser um Spar ou Pick n Pay. Eu acabava comprando as coisas para meu café/almoço/jantar quando passava por mercados em Sandton ou Rosebank.

Deslocamento
Não me senti seguro para andar até a estação Jeppe, de trem comum. Nem para conhecer o famoso estádio Ellis Park. Para sair dali, usava o Uber até a estação Park (cerca de 40 rand). Aproveitava o wi-fi do hostel para chamá-lo.
Para voltar, tinha que pegar um dos sofríveis táxis comuns de Joanesburgo. Não há empresas como em Cape Town. Só os de rua. Uma pena.
O leitor de chip do meu celular estava quebrado. Logo, aquela era minha única opção para chegar ao Curiocity.
O hostel também tem um taxista que atende aos hóspedes. Liguei algumas vezes para me buscar na estação Park.
Como chegar
Cheguei em Joanesburgo pelo aeroporto OR Tambo e, de lá, peguei um Gautrain até a estação Park. Depois, fui de táxi para o Curiocity. Se tiver internet no celular, chame um Uber.
Instalações
O hostel fica no prédio onde antigamente funcionava um jornal. Segundo seu site, ele já serviu de esconderijo para Nelson Mandela.
Ele é dividido em duas áreas: o bar, aberto ao público; e a parte exclusiva dos hóspedes, com quartos, banheiros e piscina.
O quarto no qual fiquei é amplo, sem luxo. Os banheiros (ok) ficam no corredor. Não tive problema com as coisas que guardei na geladeira, e deu pra cozinhar de boa.

Atividades

O Curiocity oferece alguns tours a pé e de bicicleta pela cidade, além do passeio por Soweto e safári.
Só participei do braai das noites de sexta-feira. Ainda que eu prefira o churrasco à brasileira, deu pra conhecer gente legal e integrar os hóspedes que estavam lá naquele fim de semana.
Falei de futebol com um torcedor do Feyenoord e descobri um coreano que tem o Lula como ídolo. Tipo, muito ídolo.

Bar/restaurante
Em algumas noites, estava animado. Em outras, nem tanto. Achei curioso venderem versões “litrão” das cervejas, em vez das long necks.
No domingo, saí cedo e voltei depois do almoço. O bar estava lotado, tomado por um grande grupo de turistas que deixou o local minutos depois. Enquanto isso, na varanda do segundo andar, um dj tocava uma música bem alta, animando a rua.
Reservas
Fiz pelo Hostel World e não tive problemas. Cada noite saiu na casa dos 160 rand (menos de R$ 40).
Tags:África, África do Sul, Curiocity, Destino RBBV, Hospedagem na África do Sul, Joanesburgo, Maboneng
Olá, vc por acaso se lembra quanto era o tour pra Soweto pelo hostel? Já tentei contato com eles, mas não respondem…
Oi, Veronica. Quando fui lá, não fiz o Soweto Tour com eles.