Não parece, mas a calma e silenciosa Storms River pode ser um destino para quem busca aventura na África do Sul. A pequena cidade fica próxima da Bloukrans Bridge – a do bungee jump – e oferece programas como zipline e tubing.
À primeira vista, Storms River parece ser uma cidade minúscula sem nada para se fazer. Conhecendo um pouquinho, descobre-se que ela pode ser interessante pra um fim de semana, por exemplo.
PRIMEIRA IMPRESSÃO
Passei rapidamente por SR na tensa Garden Route de 2011. Era uma parada apenas para dormir. Eu só lembrava do hostel tosco, com recepcionista “zé graça”, e um lamaçal na frente do portão.
Vendo as ruas desertas e as pousadas, imaginei que fosse uma cidade para casais de se hospedarem.
SEGUNDA IMPRESSÃO
Em mais uma parada da “Garden Route II, a reconciliação”, vi uma cidade pequena, bucólica, que tem como forte os programas de aventura: passeios de Segway na mata, tubing e zipline. Além, é claro, do bungee jump. Storms River fica a meia hora da Bloukrans Bridge, e por isso precisei parar por lá.
Há uma rua principal, a Darnell, que concentra todo comércio. À noite, fica toda escura e as opções para comer são bem restritas: o restaurante Marilyn’s e um hotel.

BUNGEE JUMP
A proximidade com a ponte do bungee foi a razão para escolher Storms River como base. A outra opção era The Crags, em clima mais “roots”. Outro fator que me ajudou na decisão foi o suporte por e-mail do hostel Tube N Axe. Ganharam minha confiança ao responder bem e rápido às dúvidas antes da viagem.
Fiz a reserva do salto logo no meu check-in, pela manhã. Uma van do albergue faz o transporte até lá por 150 rand.
COMENDO EM STORMS RIVER
Eu tinha muito tempo livre entre o check-in e o salto, marcado para as 16h. Acabei passando no único mercadinho da cidade para comprar água, biscoito e um novo adaptador de tomada. Achei curioso esta vendinha, no meio do nada, pertencer a um casal de chineses.
No almoço, acabei no Marilyn’s, um restaurante temático, com decoração remetendo às lanchonetes americanas dos anos 50. Uma jukebox e um carro antigo, estilo banheira, ajudam na curiosa viagem aos Estados Unidos naquele pedacinho cheio de florestas na África do Sul.
Pedi um hamburger de costela que vinha acompanhado das onipresentes batatas fritas. Simplesinho e muito bom. Fez até com que eu esquecesse a jukebox quebrada, que tocou “Hot hot hot” por três ou quatro vezes seguidas.
À noite, saí para comer com uma holandesa e um iraniano, também hospedados no Tube N Axe. Não havia muito o que escolher: era o hotel chique ou o Marilyn’s. Dessa vez, não estava vazio. Uma mesa grande reunia, provavelmente, todos os adolescentes da cidade.
O menu pode confundir um pouco, sendo meio prolixo na descrição dos pratos. Escolhi um que entendi mais ou menos e, ao chegar na mesa, vi que era um inofensivo frango à milanesa.