- O aeroporto de George é o caminho mais curto entre a Cidade do Cabo e a Garden Route
- O voo entre a cidade de George e Cape Town dura cerca de 40 minutos
Pequeno e funcional, o aeroporto de George atende perfeitamente às necessidades de quem o escolhe como forma de iniciar o roteiro da Garden Route. Embora a cidade em si não conte com tantas atrações, seu trunfo é a distância para Knysna e Plettenberg, duas ótimas opções para se ter como base na “Rota Jardim”.
Índice
- No roteiro
- Por que escolhi voar até George
- O caminho para Knysna
- O aeroporto de George
- Desembarcando em George
- Embarcando em George
- Check-in e espera
- Área de embarque
- Posts úteis
No roteiro
O aeroporto de George pode entrar no roteiro de turistas brasileiros que planejam fazer a Garden Route. Também chamada do Rota Jardim, ela é um conjunto de cidades das províncias de Western Cape – onde fica a Cidade do Cabo – e Eastern Cape.
É nesse roteiro que fica uma das atrações mais procuradas da África do Sul: o bungee jump da Bloukrans Bridge, a 550 km de Cape Town. Outros sucessos de público são as pontes suspensas do Tsitsikamma National Park e o Knysna Elephant Park.
Tecnicamente, a Garden Route vai de Mossel Bay a Storms River. Entretanto, é comum incluir nas viagens lugares como Gqeberha (a antiga Port Elizabeth), Jeffreys Bay e a região de Overberg, que estão fora dessas “fronteiras”.
Por que escolhi voar até George
A viagem de março de 2025 foi a primeira em que cheguei até a Garden Route de avião. Fiz essa opção porque não estava disposto a dirigir entre a Cidade do Cabo e Knysna, onde reservei um AirBnb. São quase 500 km de distância. Até considerei dividir a ida em dois dias, dormindo em um lugar como Swelledam ou Mossel Bay, mas essa alternativa não foi para frente.
A ideia era pegar esse voo de 40 minutos, chegar mais descansado em George e ainda dar um pulinho em Mossel Bay antes de seguir sem pressa para Knysna. Já no dia da volta, o trajeto até o aeroporto levaria 1h.
Chegar por George também pode ser interessante para quem planeja visitar Oudtshoorn. Essa cidade de nome difícil é conhecida por ser a capital mundial dos avestruzes. Sua atração mais conhecida é o complexo de cavernas Cango Caves.
Por sua vez, Jeffreys Bay, capital do surf na África do Sul, fica mais próxima de Gqeberha (antiga Port Elizabeth), que também conta com um aeroporto.
Distâncias a partir do aeroporto de George
- Mossel Bay: 45 km (oeste)
- Oudtshoorn: 62 km (norte)
- Wilderness: 23 km (leste)
- Sedgefield: 45 km (leste)
- Knysna: 70 km (leste)
- Plettenberg Bay: 105 km (leste)
- Jeffreys Bay: 264 km (leste)
- Gqeberha (antiga Port Elizabeth): 350 km (leste)
O caminho para Knysna (e o pulinho em Mossel Bay)
A escolha pela hospedagem em Knysna foi estratégica. Junto com Plettenberg Bay, é um lugar que indico para se ter como base na Garden Route. Ambas contam com uma boa estrutura e não ficam longe de atrações como o Knysna Elephant Park, o Tsitsikamma National Park e a ponte do bungee jump.
Mesmo com a chuva no dia da minha chegada a George, consegui passar rapidamente por Mossel Bay. O tempo estava um pouco melhor por lá e deu pra conhecer a caverna de St Blaize. Infelizmente, o zipline que passa por cima do oceano não estava operando no dia aparentemente.
Depois desse desvio para o oeste, segui para o leste, rumo a Knysna. Se o tempo estivesse bom, ainda teria visitado Sedgefield, a capital sul-africana dos mosaicos. Ela conta com 65 obras espalhadas por suas ruas e praias.
Na volta, a caminho do aeroporto, parei em um mirante da estrada. Além da vista para as praias de Wilderness, dali se observa a famosa ponte férrea desativada que passa sobre o rio Kaaimans.
O aeroporto de George
A primeira coisa que se nota é o tamanho do aeroporto. O desembarque é na pista e o passageiro precisa de apenas alguns passos para chegar o terminal. São só duas esteiras e as bagagens chegam muito rápido até lá.
Apesar das dimensões reduzidas, não falta nada no aeroporto de George. Há wi-fi gratuito, um café, uma filial da lanchonete Wimpy, uma lojinha e um quiosque para embalar bagagens.
Já em relação a companhias aéreas, o aeroporto é atendido por Airlink, FlySafair e CemAir.
- AIRLINK: Voa para Cape Town e Joanesburgo (O.R. Tambo)
- FLYSAFAIR: Voos para Cape Town e Joanesburgo (Lanseria e O.R. Tambo).
- CEMAIR: Voa para Joanesburgo (O.R. Tambo), Durban e Bloemfontein.
Desembarcando em George
Saindo para o saguão, você se depara com alguns motoristas segurando plaquinhas e oferecendo seus serviços de transporte. Por curiosidade, abri o aplicativo do Uber e vi que o serviço estava disponível. Uma viagem para o shopping Garden Route Mall – único ponto de interesse que lembrei na hora – saía por 180 rand no UberX.
Já para se chegar ao setor das locadoras, basta sair do terminal, atravessar a rua e andar por um pequeno corredor. Não há como errar o caminho.
Nessa viagem de 2025, eu havia reservado um carro da Europcar através da Rentcars, parceira do Bastante Sotaque. Depois de acertar a parte burocrática, recebi a chave do Hyundai Grand i10 e retirei o veículo na baia indicada pelo atendente.
Embarcando no aeroporto de George
Os serviços do aeroporto só começam a funcionar a partir de 8h. No dia da volta para Cape Town cheguei lá por volta de 7:50. O quiosque de devolução de veículos da Europcar ainda estava fechado, assim como os balcões das locadoras.
Por sorte, o mesmo funcionário que nos atendeu na ida estava fumando no jardim, perto da porta do setor das locadoras, e recebeu nossa chave.
Já o quiosque onde embalam bagagens abriu às 8h, quando já havia uma longa fila. Ali, a espera tende a ser maior, pois só há um funcionário. Em aeroportos grandes, como Cape Town e Joanesburgo, geralmente há duas pessoas atendendo.
Atenção: o pagamento nesse quiosque é apenas em cartão.
Check-in e espera
O embarque do voo para Cape Town estava previsto apenas para as 9:55. Enquanto o balcão da Airlink não abria, esperamos no sofá. Toda a movimentação no aeroporto girava em torno dos dois voos anteriores ao nosso – ambos da FlySafair para Joanesburgo.
Algo que me chamou a atenção foi o número de passageiros carregando equipamentos de golfe. Há vários campos espalhados por aquela parte do país.
Por volta das 8:30, despachamos as bagagens no balcão da Airlink e depois subimos para tomar café da manhã no Wimpy. Essa lanchonete tem janelas voltadas para a pista. Assim, foi possível acompanhar a chegada das aeronaves que “buscaram” os passageiros da FlySafair.
Área de embarque do aeroporto de George
Às 9:45, passamos pelo raio-x e não havia ninguém na fila. Vantagens de um aeroporto pequeno. Aguardamos o embarque em assentos próximos à parede, único lugar onde achamos tomadas. Entretanto, aquelas que tentamos usar não funcionavam.
A sala de embarque do aeroporto de George é mais ampla do que eu esperava. O térreo é maior e conta com um pequeno café Illy. Há banheiro nos dois pisos. Já o segundo andar tem um lounge do banco Bidvest.
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