Trata-se de um terreno que era usado por uma fábrica e hoje abriga uma feirinha de verdadeiros achados gastronômicos. Além disso, há uma área com galerias de arte e lojas voltadas para designers. É, esse espaço é meio hiponga.
A boa é sair de casa de barriga vazia. Nas duas vezes em que fui, meus cafés-da-manhã foram inesquecíveis. Smoothies deliciosos, sanduíches com grande variedade de pães e ingredientes. Eu nunca mais comerei um podrão.
Para quem tem sede, barraquinhas de cerveja, vinho, sucos. Para os famintos, além dos sanduíches, comidas de várias partes do mundo: Grécia, Itália, Oriente Médio… Hoje encontrei até um smoothie de Açaí – aprovado pela minha amiga suíça.
O grande destaque da minha segunda visita, neste sábado, foi o quiosque do restaurante húngaro/alemão Piroschka, que fica perto da minha escola. Enquanto você aguarda o seu flammkuchen, tem a oportunidade de ouvir uma garotinha cantando muito. Tipo, quero uma filha assim.
Quando a apresentação termina, um dos cozinheiros começa a cantar ópera, e o som preenche todo aquele segundo pavilhão.
Por sinal, não é possível falar do mercadinho de Woodstock sem falar na trilha sonora. Vai de The Beatles a Dinah Washington, de “Hit the road, Jack” a qualquer coisa surpreendente que faz aquilo parecer trilha ao vivo. Como disse a Débora Nobre, você é levado “para dentro do filme da Amelie Poulain”.
Serviço
O mercado funciona apenas aos sábados, entre 9h e 14h. A partir de 13h algumas barracas já começam a fechar.
Uma opção para chegar lá é ir à rodoviária e pegar um minibus para Old Biscuit Mill. Não se assuste se o motorista soltar um pancadão no último volume. Isso quer dizer apenas que você pegou a van certa!
Para mais informações, vá ao blog da Débora, que me apresentou esse lugar espetacular.